"O Ballet Afro Koteban é um grupo formado por 2 músicos e 2 dançarinas que desenvolvem um trabalho de pesquisa da música, da dança e, portanto, da cultura do povo Mandingue do Oeste da África. Foi fundado em novembro de 2004, após a vinda do Mestre Djembefola (aquele que faz o Djembé falar) Mamady "Kargus" Keita ao Brasil, por um grupo de Ogãs Alabes do Terreiro "Axé Ilê Obá" (patrimônio histórico de São Paulo, tombado pelo Condefhat), que também estudavam percussão popular na ULM (Universidade Livre de Música) e lá tomaram contato pela primeira vez com a música percussiva Africana. Desde então, a vida e a carreira destes músicos passa a seguir uma nova trajetória, marcada por sua relação com a cultura Mandingue/Malinké. O nome do Grupo Koteban significa, no idioma Malinké: O bom trabalho, projeto ou objetivo verdadeiro "jamais se acabará"; e foi dado por Billy Konaté, grande percussionista Guineano e filho do Mestre Famoudou Konaté, com quem o grupo mantém um contato e intercâmbio de idéias e informações.
Desde a sua fundação, muitos percussionistas, dançarinos, atores etc já passaram pelo Koteban e tiveram a oportunidade de tomar contato com essa cultura genuína do Oeste Africano. O trabalho de pesquisa do Ballet Afro Koteban tem como foco a religação com a cultura africana a partir do povo Mandingue, proporcionando uma leitura real desse povo e de sua cultura.
A cultura Mandingue, que serve de referência para o Koteban, se refere a cinco países: Guiné, Mali, Senegal, Burquina Faso, Costa do Marfim".
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