quinta-feira, 14 de agosto de 2014

6 ANOS DE SARAU DA BRASA

Momento de muitos sorrisos cantos, toques, danças e cores. Assim foi a mais uma festa do Sarau da Brasa.

A celebração começou com uma intervenção feita pelos manos Dimy, Sapiens, Joks, Di favela e Chellmí, que cotidianamente colorem os muros da Brasilândia e no último sábado presentearam nossa festa com suas artes. Foi da hora ver que enquanto os manos pintavam os muros, o público ia acompanhando com empolgação cada traço riscado, vibrando com cada nova forma que brotava nas paredes.

Com nosso parceiro Edhi Prado no comando dos toca discos, nossos festejos foi ganhando ritmo, enquanto o povo foi chegando e rapidinho a casa ficou cheia.

Os manos do Reduto do Rap iniciaram o giro do verso, com ideia forte e papo reto botaram nosso terreiro da palavra pra cantar. Vários ano a gente tenta juntar a caminhada com esses irmãos e agora firmamos essa parceria e firmamos nosso respeito por eles.

A Banca Subterrâneo, chegou juntando @s amig@s. Várias épocas, várias histórias, vários corres, várias quebradas, estavam ali, cantando aqueles versos, como se fossem nosso hino; “O que nóis tem é pouco mais não troca, malandragem vem das ruas não das notas...’, “Nóis é us maloca”. Todo mundo pulando junto com se o nosso time do coração tivesse feito o gol do título. Foi lindo de ver e participar. 

Regicida e o Clã chegaram, como sempre, com os dois pés no peito, dando o tom de como tá a treta e de que lado estão. Tamu junto nessa treta, nessa letra e nessa caminhada.

Chamamos nossos tambores pra tocar, convidando quem mora longe e quem mora perto, pra cantar no nosso sarau. @s Amig@s da Comunidade Cultural Quilombaque chegaram junto, cantando tocando e fortalecendo a parceria de mili ano.

Comunidade Cultural Sambaqui tomou a rua, chamando o povo pra cantar. Saudou povo da rua, saudou nossos ancestrais e deu as bênçãos pra nossa caminhada, com versos de improviso fortalecendo os trabalho.

Samba do Congo, Kolombolo firmô samba paulista, exaltando nossa cultura e nossas quebradas. A parceria é forte e não temos dúvidas. O povo do Congo, Kolombolo e Sambaqui já estavam desde às 4/5 horas da tarde, firmando uma roda de samba da praça, em frente ao Solimeo. E foi depois da meia noite que eles assumiram os trabalhos no nosso terreiro. Incansáveis!

Saudamos todos os saraus, coletivos e pessoas que trabalham cotidianamente para construir momentos melhores dentro das nossas quebradas.

Agradecemos sinceramente tod@s que tornaram possível mais essa festa, mais esse ano de trabalho.

Agradecemos em especial aos parceiros Dimy, Sapiens, Joks, Di Favela, Reduto do Rap, Banca Subterrâneo, Regicida e o Clã, Comunidade Cultural Sambaqui, Samba do Congo, Velha Guarda do Samba da Brasilândia, Sarau Elo da Corrente, Comunidade Cultural Quilombaqui, Coletivo Esperança Garcia, Projeto Espremedor. Agradecemos por vocês serem inspiração e referência pra nossa caminhada e pra nossa quebrada.

Que venham os próximos anos. Axé.

Fotos: Sonia Bischain e Felipe Silva

































sexta-feira, 8 de agosto de 2014