terça-feira, 26 de julho de 2011

MÃES DE MAIO NO SARAU POESIA NA BRASA

domingo, 17 de julho de 2011

PROJETO ESPREMEDOR - Máximo Respeito



Saudações.
Sarau com muita gente faz com que alguns pensem que sarau é o mesmo que balada, por isso achamos muito bom quando acontece um encontro como foi o último, poucas pessoas e muita ideia pra trocar. E na bolinha de meia, o Sarau Poesia na Brasa, deu início ao quarto ano de trabalhos.
Os versos e as pernas bailaram ao toque dos tambores, e mais uma vez os moradores de Vila Brasilândia se fizeram sujeitos ativos da História.



Dia 30 tem mais.


















quarta-feira, 6 de julho de 2011

“O que nóis tem é pouco, mas não troca, malandragem vem das ruas não das notas”

Saudações.
O que dizer sobre o que foi a celebração de três anos do Sarau Poesia na Brasa? Difícil falar. Aconteceram muitas coisas desde a última festa de dois anos. Espaços culturais foram atacados. Livros, documentários e CDs foram lançados. Fizemos saraus, aqui em São Paulo e em outros Estados. Amigos/companheiros chegaram, enquanto outros se foram e o movimento avançou. A “Rede” cresceu, os locais conhecidos como periferia, a cada dia ganham nova roupagem. Agora o som as balas têm que dividir espaço com os baques dos tambores. As lágrimas de dor descem juntas com as de felicidade. Mistura confusa, risos na cara do opressor, lágrimas frente aos versos.
“É Preciso Imaginar para encontrar a Realidade”. O Sarau Poesia na Brasa faz parte de um movimento daqueles que acreditam na mudança das quebradas. Movimento que trabalha para que não haja mais oprimidos nem opressores. Utopia, pensamento ultrapassado, alguns podem dizer. Porém os problemas, ditos do passado, ainda nos assolam, portanto a resistência permanece e enquanto tivermos a capacidade de imaginar e agir, estaremos vivos.
Aos olhos menos atentos, a nossa celebração de três anos pode ter parecido somente mais uma festa de aniversário, mas quem olhar com mais cuidado vai perceber que aquilo foi o resultado do trabalho de vários coletivos espalhados pelas beiradas da cidade e uma festa se transforma em demonstração de força e solidariedade, ousadia, ato político reivindicatório. E não se enganem, não queremos só garantir acesso à espaços culturais, queremos melhores, hospitais, melhores moradias, melhores escolas, queremos tudo aquilo que nos foi negado desde a vinda dos nossos ancestrais.
O tambor tocou e nós atendemos o seu chamado. Estamos prontos para manter vivo o “Protesto” de Carlos de Assumpção e de tant@s outr@s que lutaram antes de nós. Favelado quer mais que cesta básica meu chapa e a chapa vai esquentar.
Sabemos que ainda somos poucos, mas também sabemos que não estamos sós. Nossos sinceros agradecimentos aos grupos: Núcleo Pavanelli, Quarteto Trio Los Dos, Circo Lona Preta, Trupe Liuds, Coletivo Dub Sound, DJ Clevinho, Nego Wilha e Tribo Zulu, Banca Subterrâneo, P.A.K, Quilombrasa, Batuca Brasil, Umojá e James Bantu, todos vocês tornaram a vida de muitos moradores da Brasilândia muito melhor.
Aos coletivos, CICAS, Projeto Espremedor, Sinfonia de Cães, Espaço Cultural do Morro, Quilombaque, Coletivo Cultural Esperança Garcia, Elo da Corrente Mutirão Cultural na Quebrada, a força de você foi essencial para o bom caminhar dos trabalhos. Também agradecemos aos coletivos e pessoas que colaram no dia para prestigiar e fortalecer o trampo.
O Coletivo Cultural Poesia na Brasa vai seguir com os trabalhos, pois sabemos mais do que nunca, estamos fortalecidos. Axé

segunda-feira, 4 de julho de 2011

OS SORRISOS PAGAM O TRAMPO



















COMUNIDADE UNIDA FI! RESULTADO DE MUITO TRAMPO