terça-feira, 24 de setembro de 2013

5ª FESTA DOS IBEJIS - DIA DAS CRIANÇAS - Ofício


É com grande alegria que divulgamos o convite para sua participação na nossa 5ª Festa dos Ibejis- Homenagem ao Dia das Crianças em Pirituba no próximo dia 13/10/2013 a partir das 13hs.

Pelo 5º ano consecutivo os coletivosElo da Corrente, Poesia na Brasa e Esperança Garcia, organizam a Festa dos Ibejis. Contamos com a doação de amigos e coletivos parceiros e para distribuir em média 1000 kits com DOCES e LIVROS INFANTIS.

O objetivo dessa ciranda é aproximar as crianças da região das atividades realizadas pelos coletivos organizadores, realizando: RODA DE CAPOEIRA, TEATRO, MÚSICA e CONTAÇÃO DE HISTÓRIA. Todas as temáticas são voltadas ao universo infantil e afro-brasileiro.

Ibejis são os gêmeos sagrados da mitologia Ioruba, protetores das crianças e batizam nossa festa como forma de reaproximação da cultura negra com as crianças da nossa comunidade.

Caso você tenha alguma atividade destinada ao publico infantil e queira incluir na programação, entre em contato conosco.

Nossas necessidades são:

  • Livros infantis (em bom estado)
  • Brinquedos
  • Paçoca
  • Pé de moleque
  • Doce de amendoim, abóbora, Maria mole, suspiro,
  • Balas sortidas
  • Pirulitos
  • Pipoca doce
  • Saquinho para doces e brinquedos
  • Copo descartável
  • Refrigerante
Emails:
elodacorrente@hotmail.com
esperancagarcia@gmail.com
brasasarau@yahoo.com.br

telefones: 11 3903-2649/11 9 9847-2562(vivo)/11 9 6324-3091(claro) - Raquel e Michel

As doações também poderão ser entregues pessoalmente na Rua Jurubim, 788 –A ou 788 – Pirituba (Bar do Santista ou Espaço Cultural Elo da Corrente).

terça-feira, 17 de setembro de 2013

PEDAGOGINGA AUTONOMIA E MOCAMBAGEM NA BRASILÂNDIA


Salve Povo.

No próximo dia 21 de setembro, receberemos em nosso terreiro, o parceiro Allan da Rosa, para o lançamento de seu livro; 

 “PEDAGOGINGA, AUTONOMIA E MOCAMBAGEM”.

Nesse encontro vai rolar uma prosa sobre o trampo, e os vários caminhos que possam passar por essa encruzilhada.

Segue por aqui um punhado do texto, para agunçar o paladar da imaginação antes da roda.


Tod@s são bem vind@s.

SARAU POESIA NA BRASA – BAR DO CARLITA
Às 20h30
RUA PROFESSOR VIVEIROS RAPOSO, 534
VILA BRASILÂNDIA


 DO RITMO

O ritmo é esqueleto etéreo e constitui um território criado. Permeia e organiza os períodos dos cultos e ritos, vige na elaboração de qualquer ação que conjugue os tempos do corpo, do espaço e do entorno social (o envoltório físico/material e simbólico da cidade) e da abrangência da natureza em seus ciclos. Faz-se presente no encontro, na realização de acontecimentos e adventos que costuram possibilidades (poderes) no transitório do tempo do calendário. Ritmo é rito (que, por sua vez, é expressão corporal e emocional do mito), comunitário, engendrador ou realimentador da força. E o corpo, imprescindível ao rito, é o próprio território do ritmo, propiciando ao sujeito a percepção do mundo em seus detalhes, numa integração a partir de si mesmo, de um campo que lhe é próprio e que se resume, em última instância, a seu corpo (Op. cit.: 135). O ritmo, que também é alicerce soberano na expressão musical de matriz africana, é a forma até do que não tem consistência orgânica, é o elo entre o estático e o dinâmico. Confere vínculo aos movimentos, guarda e expande o fluxo de eventos, coisas e afeições. Não lhe falta horizonte, compondo pontos de junção e amarrando elementos, dedicando dinâmica e orientação aos espíritos das coisas e dos homens.30 Ritmo, como pai, irmão e filho do rito, angaria a participação de um grupo no mais total dos atos, que é o ato de viver. Garantidor de rito, cumprimento do mito, elaborando e abrindo passagens ao sentir mitológico.

 DA SEDUÇÃO

As sociedades que cultuam Arkhé possuem apreço pelas regras vitais, fundamentadas a cada ritual, mantendo firmes e brilhantes os laços comunitários. Onde há preceito, há ensinamento, onde há forte regramento, o poder simbólico ganha contornos grandiosos. A cultura afro-brasileira em seus elementos dinâmicos civilizatórios, para vivenciar a regra, desafia o contato, o encontro. E aí está outro de seus princípios que se elabora junto com o jogo, a dança e a luta, abarcando timbres e enigmas, códigos e segredos na presença que chama a sedução, que, na linguagem verbal, mostra-se mais interessada em fascinar (podendo também prestar-se a informar e a ensinar) pela já citada circunlocução do que pela definição que busca a exatidão. Sedução aqui não visa trazer à tona um arraigado leque de estereótipos que ainda hoje são toneladas a serem demolidas, que se atêm a reduzir o corpo e o ser negro a uma demonização centrada no pecado que estaria sempre em ponto de bala; num perigo que caracterizaria os “bamboleios primitivos” de pessoas que deixam de ser pessoas para serem somente objetos fálicos ou genitálias, nádegas ou decotes. Sedução aqui não se agarra a uma noção vulgar, muito menos a baseada na pornografia e na leviandade, ou no medo ou no estupro (onde não há sedução, e, sim, violência); não se ancora no superficial que se estrutura no tremor e em uma das faces da libido reprimida. Tampouco nega a beleza, o vigor e a responsabilidade que podem permear pessoas conscientes do quanto podem lhes proporcionar seus corpos, desde os círculos da rima à consumação do ritmo sexual, dos toques de cuíca à tecelagem ornada em uma cabeça. Sedução aqui se marca pela apresentação de situações, pela dança dos significados possíveis, pela abertura de possibilidades que preenchem indefinidamente qualquer jogo de corpo e todo jogo de inteligências desabotoadas. Como na capoeira angola, quando o jogador visa seduzir seu parceiro-adversário para lhe dar uma rasteira ou lhe encaixar um golpe (que, segundo as regras do jogo, podemreceber aplausos do mesmo, reconhecendo a destreza e a inteligência da movimentação “enxadrista”, aberta à malandragem positiva e à astúcia casada à beleza). Como no jogo das oferendas e ebós orientados por ialorixás a fim de restituir forças e encaminhar a consumação de energias, desejos e perspectivas; como no jogo do ifá, que na configuração dos búzios suscita enigmas, que abre mistérios mas não assassina o segredo, contatando as energias e consciências que circulam nas esferas numinosas; como no jogo dos caxambus, cocos e cirandas, quando um presente no meio da roda chama à umbigada e ao volejo, na intenção de seduzir e sorrir; como no jogo que se dá entre os integrantes de uma parelha tamborzeira que toca seus instrumentos e abre bases e solos, comunicações sublimes de momento, em toques e timbres de marcações sagradas e suadas; como no jogo entre um cozinheiro e as consistências de seus alimentos e as condições materiais de sua cozinha, mirando o prazer do faro e da boca; como no jogo dos partideiros, aboiadores, jongueiros, mestres de catimbós e congados, quando versos pedem desates e decifres, jogando respeitosa e deliciosamente com os riscos e obrigações do destino... Em todas estas faces que saltam ou sussurram na cultura de matriz afro-brasileira, o jogo e sua sedução atiçam e instigam o tempo, na encruzilhada que este perfaz das urgências do agora junto às tradições mais antigas, no encontro com tempos remotos ou míticos que se desabrocham quando são “repetidos” mas reorganizados e reinventados os toques, frases, gestos, cozimentos e costuras que intentam dar guarida ao presente, mantendo a sensação fértil, para que se colha cada vez melhores perguntas e esperança.

 DA CASA


A comodidade da casa própria (quem já morou de favor sabe das penúrias...) e o acolhimento são realçados ao se recordar a característica básica do ser afro-brasileiro como um ser territorializante, abrindo vagas, procurando aconchego e reconhecimento em espaços até então interditos, dinamizando-os. Adaptando elementos, recriando vínculos nos terreiros e cazuás, roças de candomblé e Ilês que detêm forças de aglutinação, vivência comunitária e solidariedade, enraíza-se na divindade dos princípios cósmicos e na ancestralidade conjugando princípios éticos. Território é base para o movimento da força integrada, é alicerce do Muntu que carece de suporte para que se reúna e se espalhe. Este suporte pode ser um objeto, símbolo que reúne as condições funcionais e míticas em si, como pode ser o próprio corpo do pensador, orador, escriba, músico ou dançarino, feito território. O território, assim como o lar, nos agracia com o arquétipo materno e com suas imagens. Assim também é o templo com sua força assentada e distribuída pelos pejis, pelas cumeeiras. Templo que marca a vontade de harmonia com as forças cósmicas, entidades e divindades. E templo também é o corpo nosso, que sua. A tranquilidade que vem da morada, das profundidades e do ninho, que ameniza as quedas e os embates trágicos, as pelejas onde o triunfo é a meta (tão próprias à estrutura das imagens másculas, heroicas) também é valorizada pelo conforto e pelo envolvimento dos tecidos.

Desafio de Fio a Pavio em Pirituba (21/09 - sábado)



Espaço Cultural Elo da Corrente 

21/09

 a partir das 10h

Escrever, Produzir e Gravar 

Sinta-se Desafiado a participar de uma vivência em criação musical !!
A ideia é um encontro entre músicos, letristas, beatmakers e afins, onde em cima de um tema pré-determinado trocaremos ideias e após essa troca de ideias. Mc's e beat makers serão sorteados para trabalharem em duplas, e dentro do tempo, deverão, pensar uma música, “letra e base”, para, no mesmo dia, gravar.
Essa musica fará parte do cd coletânea Desafio de Fio a Pavio, a ser lançado no final do ano, com tiragem de 1000 copia, Uma boa oportunidade para divulgar o seu trabalho Então sinta-se desafiado !

5ª FESTA DOS IBEJIS - DIA DAS CRIANÇAS - Ofício

5ª FESTA DOS IBEJIS - DIA DAS CRIANÇAS - Ofício

É com grande alegria que divulgamos o convite para sua participação na nossa 5ª Festa dos Ibejis- Homenagem ao Dia das Crianças em Pirituba no próximo dia 13/10/2013 a partir das 13hs.

Pelo 5º ano consecutivo os coletivosElo da Corrente, Poesia na Brasa e Esperança Garcia, organizam a Festa dos Ibejis. Contamos com a doação de amigos e coletivos parceiros e para distribuir em média 1000 kits com DOCES e LIVROS INFANTIS.

O objetivo dessa ciranda é aproximar as crianças da região das atividades realizadas pelos coletivos organizadores, realizando: RODA DE CAPOEIRA, TEATRO, MÚSICA e CONTAÇÃO DE HISTÓRIA. Todas as temáticas são voltadas ao universo infantil e afro-brasileiro.

Ibejis são os gêmeos sagrados da mitologia Ioruba, protetores das crianças e batizam nossa festa como forma de reaproximação da cultura negra com as crianças da nossa comunidade.

Caso você tenha alguma atividade destinada ao publico infantil e queira incluir na programação, entre em contato conosco.

Nossas necessidades são:

  • Livros infantis (em bom estado)
  • Brinquedos
  • Paçoca
  • Pé de moleque
  • Doce de amendoim, abóbora, Maria mole, suspiro,
  • Balas sortidas
  • Pirulitos
  • Pipoca doce
  • Saquinho para doces e brinquedos
  • Copo descartável
  • Refrigerante
  • Bolo (10 kg)
  •  

Emails:
elodacorrente@hotmail.com
esperancagarcia@gmail.com
brasasarau@yahoo.com.br

telefones: 11 3903-2649/11 9 9847-2562(vivo)/11 9 6324-3091(claro) - Raquel e Michel



As doações também poderão ser entregues pessoalmente na Rua Jurubim, 788 –A ou 788 – Pirituba (Bar do Santista ou Espaço Cultural Elo da Corrente).

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

REVELANDO SARAUS - 13/09/2013

SARAU DA BRASA
SARAU PERIFATIVIDADE
SARAU O QUE DIZEM OS UMBIGOS
SARAU DA QUEBRADA


SARAU DA BRASA - 07/09/2013

Mais uma vez os poetas chegaram ao sarau com disposição de partilhar as falas e as escutas. Tudo muito tranquilo com poucas pessoas, porém com ideias e trocas borbulhantes. Agradecemos a presença de tod@s e dia 21/09/2013 tem mais, com o Lançamento do livro Pedagoginga de Allan da Rosa.
Fotos: Sonia Regina Bischain






















sexta-feira, 6 de setembro de 2013

SARAU POESIA NA BRASA


SALVE.

Nesse sábado, dia 07 de setembro, teremos mais um momento de poesia, prosa tambores, sorrisos, amizades e viva existência no SARAU POESIA NA BRASA.

Tod@s são bem vind@s.

SARAU POESIA NA BRASA - BAR DO CARLITA
RUA PROFESSOR VIVEIROS RAPOSO, 534
VILA BRASILÂNDIA - ZONA NORTE DE SP
ÀS 20H30

ALEJANDRO REYES NO SARAU DA BRASA

Salve 

No último dia 24 de agosto recebemos em nosso terreiro, o companheiro Alejandro Reyes, para o lançamento de seu livro “Vozes dos Porões”.

Literatura periférica, estética, linguagem, zapatismo, espaços de autonomia no México, movimentos de arte e espaços de autonomia em São Paulo, foram algumas encruzilhadas que deram movimento aos nossos pensamentos.

Momento de exercício, experimentação e construção de mais um momento de respiro para nossas reflexões coletiva, dentro das periferias de São Paulo.

Agradecemos a Alejandro pela contribuição e a tod@s que deram movimento na roda.