segunda-feira, 20 de julho de 2015

A BRASA PEGOU FOGO
















Saudações Comunidade do Sarau da Brasa A Brasa pegou fogo.

Nenhum frio conseguiu esfriar nosso peito, na Vila Brasilândia, na festa de 7 anos do Sarau da Brasa. Noite linda, com antigos e novos amigos que aos poucos foram chegando para celebrar mais um giro do verso na zona norte de SP. Que noite! Como sempre nossa festa foi construída de forma comunitária. 

Várias pessoas e coletivos somaram para que esse momento fosse possível. Alguém fez o carreto, outro trouxe uma caixa de som, outro uma mesa, outro colou com os toca discos e aos poucos o Bar do Carlita foi se transformando em um santuário de celebração à arte na nossa periferia.

ErreOw, esquentou a casa, lançando seu single “Selva de Pedras”, botando a galera pra pular, com o som que vem do subterrâneo. A Comunidade do Samba do Congo, que já estava firmando sua roda na praça, desde às 17h00, chegou quente no nosso terreiro, mantendo a tradição dos sambas da velha e repartindo o pão-lavra, com a comunidade da Brasa. Diretamente do Capão Redondo, os irmão do Dois Ponto Zero chegaram fortão pra somar nessa noite linda na Brasilândia.

Todas oferendas musicais que recebemos foram muito lindas, e as recebemos com muita alegria, mas o momento rock n roll da noite, foi catártico. Na hora que a banda Z13 assumiu os trabalhos tínhamos a plena certeza que a festa estava linda e que poderíamos relaxar e botar toda as tensões pra fora. A galera foi a loucura no bate cabeça, público e banda foram carregados e quase que num espécie de transe coletivo chegamos ao fim de mais um aniversário do Sarau da Brasa.

Agradecemos todas as pessoas que colaram, ajudaram a fazer a festa, prestigiaram, mantiveram a boa energia o tempo todo. Agradecemos @s amig@s e coletivos que não vieram mas mandaram boas vibrações das várias regiões da cidade. Agradecemos a todos os Saraus e Coletivos Culturais espalhadas pelas quebradas do mundaréu, que trabalham cotidianamente, transformando nossas periferias em lugares melhores pra se viver. Agradecemos especialmente ao nosso amigo de longa data, Clayton João, do Projeto Espremedor, que trabalhou o dia todo, sem descanso, pra que essa festa pudesse acontecer. Agradecemos as energias que nos protegem, que permitiram que o nosso trabalho fosse feito, sem nenhuma treta, ao menos um bate-boca qualquer.

Agradecemos e que venham mais sete anos.