segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nem Tudo é Silêncio

Saudações.
Na próxima quinta feira, dia 03 de março, vai rolar o lançamento do livro "Nem Tudo é Silêncio" de Sonia Bischain, no sarau dos nossos parceiros do Elo da Corrente. Nesse Sarau vai rolar um barato diferente, nessa edição do sarau, nós do Coletivo Cultural Poesia na Brasa é que vamos apresentar o Sarau Elo da Corrente e também vamos falar um pouco sobre a Brasilândia para os moradores de Pirituba, isso pra firmar cada vez mais a parceria que rola entre esses dois coletivos. Até lá. Axé.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Rinha dos Mc's na Quilombaque

No próximo sábado, 26/02, a Quilombaque será o palco da primeira Rinha dos Mc's da região Noroeste

A Rinha dos Mc's será comandada pelos DJ's Dan Dan e Mc Criolo Doido, que promoverão a tradicional sessão de freestyle, além do pocket show de Phanton e a Banca Boca do Lixo. Participação de Ras Dartanhan e DJ Clevinho.
Data: 26/02 (sábado)
Hora: à partir das 23h
Entrada: Só R$5
Travessa Cambaratiba, nº5, em frente a estação de trem de Perus.

Fortalecendo as Idéias e as Caminhadas

Saudações.
No último sábado, dia 19 de fevereiro, rolou no Centro Cultural da Juventude, organizado pelo grupo de monitores do CCJ, um encontro para se discutir “A importância da biblioteca na aproximação entre autores e leitores”. Para iniciar a discussão foram convidados Ignacio Loyola Brandão (escritor), Angela Castelo Branco (escritora e educadora), Carolzinha Teixeira (artista plástica, escritora e educadora), Diego Arias ( Escritor, professor da rede pública e membro do Coletivo Poesia na Brasa), Ubirajara Dias de Melo (Bibliotecário) Michel Yakini (Escritor, Educador e Co-fundador do Sarau Elo da Corrente) e mediação do Chellmí (Coletivo Poesia na Brasa). Foi um encontro de extrema importância para tod@s que trabalham, formal ou informalmente, para que a leitura possa fazer parte do cotidiano dos brasileiros. Um dos elementos de riqueza do encontro, foi que entre os convidados haviam escritores, “renomados” ou não, e profissionais ligados a parte técnica das bibliotecas, possibilitando um maior campo de reflexão no encontro. Foram apresentados modelos formais de bibliotecas e experiências alternativas, como é o caso das assim chamadas no encontro de “Bibliotecas de Botecos. Um apontamento resultante do encontro é que é extremamente necessário se pensar outros modelos de bibliotecas para esses espaços para assim talvez aumentarmos o número de leitores em nosso país. Por falta de tempo o encontro acabou com gostinho de quero mais, mas sabíamos que uma discussão de tamanha importância como essa não se esgotaria em um só encontro. Valeu a tod@s que participaram e organizaram esse encontro, em especial nosso parceiro Chelmi. Axé












SARAU POESIA NA BRASA


Saudações.
Próximo sábado, dia 26 de fevereiro, vai acontecer mais uma edição do Sarau Poesia na Brasa.
Esse é um espaço aberto para a livre expressão e reflexão dos moradores das periferias, porém é aberto a tod@s que queiram comungar da palavra, tod@s são bem vindos, é só saber chegar.
Sarau Poesia na Brasa
Local: Bar do Carlita - Rua Professor Viveiros Raposo, 534
Às 20h30
Vila Brasilândia

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

R$ 545, 00

Salário mínimo R$ 545,00. Segundo o governo essa foi a primeira vitória da gestão Dilma, mas que vitória R$ 545,00 representa para a “classe” trabalhadora? Vivemos em um país onde senadores e deputados, ganham em média R$ 26.723,13, isso sem contar outros valores que estão acoplados em seus gabinetes, e são esses mesmos caras que estão dizendo que se o aumento fosse maior poderia gerar um rombo na previdência. Por favor, respeitem nossas inteligências. Porque não votamos em um plebiscito popular nossos salários, assim como nossos senadores e deputados votam os seus? Pois é Dona Dilma, com um salário desse a senhorita vai ter que aumentar o número e valor do bolsa família, mas acho que isso também interessa muito a vossa pessoa, matematicamente falando, segue a formula: pobres+bolsa família=votos. Por favor, amigos, militantes dos movimentos populares, vamos nos manifestar sobre a política do país também depois das eleições. Axé

OS CORRES NÃO PARAM!

Saudações.

O ano começou, diferentemente do que alguns dizem, “que o ano só começa depois do carnaval”, junto com ele os trabalhos também começaram e estão a mil por hora. Durante o mês de janeiro o Coletivo Cultural Poesia na Brasa, foi convidado a participar de alguns encontros, para mostrar parte da poesia feita nesse lugar chamado Brasilândia, e lá fomos nós discutindo, declamando e comungando da nossa palavração. Fizemos alguns saraus dentro da Fundação Casa, lugar onde meninos e meninas são trancafiados diariamente sem o mínimo de respeito e sem nenhum projeto, por parte do Estado, de desenvolvimento social para que não sejam mais construídas cadeias para crianças. Pois bem, o único projeto possível para melhora da Fundação Casa é tirar os meninos e meninas de lá, pensar em um outro projeto para e com eles e implodir aqueles prédios amaldiçoados, mas essa é uma outra conversa. Também em janeiro, a convite da Diretoria de Ensino, fomos apresentar nossos trabalhos no CEU Vila Atlântica, onde rolou um encontro com uns duzentos professores da rede pública. Foi muito bom poder dialogar e mostrar nosso trabalho para esses profissionais que tem a tarefa de auxiliar no desenvolvimento das nossas crianças. De lá surgiram outros convites para fazermos trabalhos dentro das escolas onde esses professores trabalham, estamos organizando esses trampos. Pra fechar o mês fizemos um sarau com a galera do abrigo “Casa das Expedições” (antigo CRECA CASA VERDE), onde nosso parceiro Vagner Souza, esta iniciando um trabalho com mediação de leitura. Foi um momento mágico e um dos mais gratificantes do ano até agora. Chegamos batendo nosso tambor, chamando os poetas de longe e de perto e as crianças nos olhavam, aparentemente achando tudo aquilo muito estranho, mas aos poucos a poesia foi tomando conta do lugar e assim que a mulekada se permitiu experimentar um pedacinho de verso, eles gostaram e resolveram entrar com sua parte no nosso banquete, coisa emocionante de se ver, o poder da palavra, vamos fazer mais vezes. Outra notícia boa, é que nosso amigo e companheiro de Coletivo, Chelmi, foi aprovado no vestibular da fuvest, ele entrou para o curso de pedagogia na Faculdade de Educação da USP, vitória pra quebrada, uma vez que sabemos que aquela instituição nos quer fora de lá, só lembra da gente como objeto de pesquisa, mas agora temos mais uma lá dentro e temos certeza de que esse mano tem compromisso com a quebrada e que seus estudos vão fortalecer cada vez mais os corres e afinal de contas também pagamos pela manutenção daquela bolha, então também lá devemos estar, parabéns parceiro. Alguns outros convites foram feitos para esse ano, conforme o bagulho for desenrolando a gente conta aqui no blog. Valeu por acreditarem nos trabalhos durante esses mais ou menos três anos, e vamos continuar trabalhando sério, mantendo o compromisso com nossa comunidade. Axé

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

MAIS UM CASO DE RACISMO

Saudações.
Na semana passada aconteceu um fato que chamou nossa atenção para um assunto que assola desde o início essa organização social chamada Brasil, que é a questão do racismo. O fato foi a situação que o nosso amigo e parceiro negro James Banthu passou em uma das agências do Banco do Brasil, na qual ele foi violentamente humilhado, tanto pelos seguranças do banco como por polícias que por ali estavam. James Banthu foi ao banco para trocar um cheque, fruto de um trabalho que ele realizou para a ONG Ação Educativa, ao tentar entrar na agência o sistema de segurança da porta travou sua passagem, o que logo foi percebido que o fato tinha se dado por conta de um computador portátil que ele tinha em sua mochila, até aí aparentemente nenhum problema. Porém como não havia um local apropriado para ele deixar seu computador, isso ocasionou um desconforto do mesmo com os seguranças. Nesse momento por ali também haviam polícias que resolveram intervir na situação da forma que eles sabem fazer, ou seja, de forma preconceituosa e violenta, impedindo que nosso amigo entrasse no banco. Mas se ele não possuía nenhum instrumento que oferecia “risco” aos funcionários e aos usuários da agencia, então qual o motivo pelo qual ele foi impedido de entrar? A única resposta possível é RACISMO. A questão é que o caso de James Bantu não é um fato isolado, outros fatos como esse acontecem cotidianamente pelo Brasil e mesmo assim continuamos aceitando o discurso da democracia racial e as conseqüências dessa aceitação são várias; os negros continuam em uma situação inferior dentro da estrutura social e continuam sendo violentados cotidianamente. Então temos que desmentir essa história de democracia racial e discutir de forma séria ações que caminhem para o fim do racismo, pois se assim não fizermos continuaremos presenciando fatos como esses. O Sarau Poesia na Brasa, manifesta seu apoio ao nosso parceiro James e repudia toda e qualquer forma de preconceito.

RESISTÊNCIA

E OS CAMINHOS FORAM ABERTOS

Saudações Comunidade.
No último sábado, dia 12, aconteceu o primeiro Sarau Poesia na Brasa do ano O ano é novo, mas continuamos com a mesma energia de sempre. Começamos no sapatinho, como sempre, no início tinham poucas pessoas, mas aos poucos o bar do Carlita, nosso terreiro da palavra, foi invadido por uma multidão de pessoas sedentas por literatura, convivência harmoniosa e com muitas idéias positivas para serem compartilhadas. Mais uma vez afirmamos nossa palavra-ação como um elemento que proporciona reflexões para uma transformação social, nas nossas quebradas. Obrigado aos coletivos e pessoas que colaram para fortalecer, em especial ao povo do Sarau da Ademar, Sarau Elo da Corrente, Projeto Espremedor, CICAS e Comunidade Cultural Quilombaque, valeu pela confiança e pelo fortalecimento. Dia 26 estaremos de volta e logo menos divulgamos as atividades que já participamos esse ano e as que estamos preparando. Axé.















sábado, 12 de fevereiro de 2011

PRIMEIRO SARAU DA ADEMAR DO ANO


VILA LONGA AO SARAU DA ADEMAR
Encontro da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop (FNMH2)
No próximo domingo, 13 de fevereiro, acontecerá o Encontro da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop (FNMH2), com início às 9h, na Comunidade Cultural Quilombaque, em Perus.



A FNMH2 é uma organização que unifica vários coletivos, entre entidades, movimentos da sociedade civíl, redes de articulações de mulheres e outros. O objetivo deste encontro será o de reunir estes coletivos em rede nacional, para fortalecer o debate democrático de idéias, a formulação de propostas, troca livre de experiências, além da articulação para ações eficazes.A FNMH2 vem servindo de espaço para o aprofundamento da reflexão sobre a questão de gênero dentro da cultura HIP HOP

Venham e tragam alguma contribuição para nosso café da manhã comunitário!

Data: 13/02 (domingo) Hora à partir das 9h00

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PONTA PÉ INICIAL, PRIMEIRO SARAU DO ANO


Convidamos a todos para chegar no primeiro Sarau da Brasa de 2011 É DIA 12 DE FEVEREIRO a partir das 20h00, estamos com as energias renovadas, projetos novos, mais e mais idéias, mais e mais e mais parceiros, a caminhada continua e a luta também, voltaremos com o espaço de reflexão e comunhão da palavra pra quem quiser chegar, pra quem quiser falar e pra quem quiser ouvir, os Tambores já estão prontos e a cada dia que passa colocamos mais lenha na Brasa, que a elite continue tremendo, pois os Poetas continuarão a recitar. MUITA PAZ PARA TODOS E ATÉ SABADÃO !

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Coreto

Na tarde desta terça-feira, 1, os moradores de Perus foram surpreendidos pela demolição do coreto da Praça Inácio Dias que, há décadas faz parte da vida dos moradores do bairro, além de ser, hoje, um dos espaços onde a Comunidade Cultural Quilombaque realiza suas atividades.
O grande intuito da Comunidade Cultural Quilombaque, desde que se instalou na Travessa Cambaratiba é, além de revitalizar o local e a praça, levar novas alternativas culturais para o bairro, agregando todo tipo de público, principalmente aqueles que são vistos como um empecilho na sociedade – os usuários de drogas – que na verdade, são um problema de saúde pública e não de abandono.
Segundo Rodrigo da Silva, encarregado de obras da Prefeitura da cidade de São Paulo, a reforma da praça faz parte do Projeto FLORIR, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente. “O coreto foi derrubado para ser construído um coreto de verdade, sem mesa, e os arbustos foram retirados para diminuir o número de usuários de drogas e pessoas fazendo sexo, no local. Com a reforma, a praça ficará mais iluminada e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) vai “ficar em cima” e não vai ter usuários de drogas”, afirmou o encarregado.
A prefeitura finge enfrentar o problema dos usuários de drogas com medidas ineficazes, como a que se nota na região da Cracolândia, na Luz, onde há promessas de revitalização física, mas não social, assim como a que ocorreu hoje, no bairro de Perus. Pois, destruindo o coreto, o tráfico e uso de drogas não serão abolidos, apenas escondidos por debaixo do tapete.
A praça se tornou um dos espaços da Quilombaque para realizar diversas intervenções. Onde ocorre, por exemplo, a oficina de Circo, da Cia Trupe Liuds, que reúne, às quartas-feiras, vasto público, no qual pais e filhos se juntam em um momento de lazer e aprendizado. Além do CineQuilombo, que ocorre sempre na última sexta-feira de cada mês, com produções independentes e o projeto Radiação Urbana, que faz da praça um grande espaço musical, uma vez por mês.
Não adianta resolver o problema de maneira superficial, limpando a praça e fingindo que os usuários de drogas e moradores de rua não mais existirão. Deve existir um projeto que não exclua, mas agregue essas pessoas, para que de fato o problema possa ser solucionado.
A Comunidade Cultural Quilombaque não deixará de investir seus esforços em levar novas alternativas sócio-culturais para o bairro, pois acreditamos que as mudanças são construídas quando se leva a população em um todo, independendo de sua classe social ou econômica.
“ Quebrando correntes e plantando sementes”




Por Clébio Ferreira e Jéssica Moreira