Saudações.
Muita vontade e dedicação movem o Coletivo Cultural Poesia na Brasa, fazemos o que fazemos por amor, e a cada dia tentamos fazer mais, queremos a melhora da quebrada e por tanto tentar, às vezes erramos, algumas vezes não temos respostas prontas, nem queremos tê-las, e vamos continuar errando, se for pra somar, chega com nóis, se for pra atrasar, pega o beco.
No último dia 12, nossa “assembléia periférica brasilândiana” foi instaurada novamente para discutir questões que estão presentes no nosso bairro. O lance foi o seguinte, tinha um irmão embriagado, e como quase todo bom ser com umas na cabeça, ele estava tumultuando o espaço, até aí tudo dentro dos conformes, porém uma hora o Carlita, dono do bar, se irritou, pegou um porrete e tentou tirar o cidadão na base da pancada, o que não aconteceu, graças a intervenção do nosso parceiro Chelmi, e até aí também ta tudo dentro da normalidade. O fato de estarmos fazendo sarau não quer dizer que durante aquelas duas horas os problemas que assolam nosso bairro irão sumir, o bagulho não ta suave, sem romantismos, ainda há muito o que fazer, bares da quebrada ainda continuam sendo, entre outras coisas, locais de conflitos, donos de bar são mediadores e algumas vezes são os próprios agressores e nós estamos no meio desse fervo, interferindo, refletindo e caminhando. Os tambores e as poesias fazem parte do “espetáculo”, mas muitas coisas precisam ser feitas nos bastidores para que isso aconteça e talvez alguns não estejam entendendo o processo, mas continuaremos prontos para a conversa e aberto a críticas de quem esta disposto a trabalhar pela melhora.
Mesmo com alguns problemas a noite foi louca, rolou o lançamento do livreto “Ao Vivo Só em Preto” do Mano Jader, também foi apresentado a nossa comunidade a segunda edição do Zine das irmãs do Esperança Garcia e para abrir essa noite, que foi bem ao estilo favela, emoções a flor da pele, rolou a apresentação do vídeo “Mulheres de Minha Terra” de Sônia Bischain, fortalecendo ainda mais as reflexões feitas durante todo ano no nosso terreiro sobre as questões relativas especialmente as nossas irmãs, ainda hoje descriminadas.
Agradecemos a tod@s que somaram com textos, tambores, atenção e também com críticas, mas agradecemos em especial aos nossos irmãos do Sarau Elo da Corrente que em um momento em que nosso sarau estava em alto grau de nervosismo, interferiram cantando para sentar nossas força vitais, e equilibrar novamente os trabalhos, obrigado amigos. Axé
Muita vontade e dedicação movem o Coletivo Cultural Poesia na Brasa, fazemos o que fazemos por amor, e a cada dia tentamos fazer mais, queremos a melhora da quebrada e por tanto tentar, às vezes erramos, algumas vezes não temos respostas prontas, nem queremos tê-las, e vamos continuar errando, se for pra somar, chega com nóis, se for pra atrasar, pega o beco.
No último dia 12, nossa “assembléia periférica brasilândiana” foi instaurada novamente para discutir questões que estão presentes no nosso bairro. O lance foi o seguinte, tinha um irmão embriagado, e como quase todo bom ser com umas na cabeça, ele estava tumultuando o espaço, até aí tudo dentro dos conformes, porém uma hora o Carlita, dono do bar, se irritou, pegou um porrete e tentou tirar o cidadão na base da pancada, o que não aconteceu, graças a intervenção do nosso parceiro Chelmi, e até aí também ta tudo dentro da normalidade. O fato de estarmos fazendo sarau não quer dizer que durante aquelas duas horas os problemas que assolam nosso bairro irão sumir, o bagulho não ta suave, sem romantismos, ainda há muito o que fazer, bares da quebrada ainda continuam sendo, entre outras coisas, locais de conflitos, donos de bar são mediadores e algumas vezes são os próprios agressores e nós estamos no meio desse fervo, interferindo, refletindo e caminhando. Os tambores e as poesias fazem parte do “espetáculo”, mas muitas coisas precisam ser feitas nos bastidores para que isso aconteça e talvez alguns não estejam entendendo o processo, mas continuaremos prontos para a conversa e aberto a críticas de quem esta disposto a trabalhar pela melhora.
Mesmo com alguns problemas a noite foi louca, rolou o lançamento do livreto “Ao Vivo Só em Preto” do Mano Jader, também foi apresentado a nossa comunidade a segunda edição do Zine das irmãs do Esperança Garcia e para abrir essa noite, que foi bem ao estilo favela, emoções a flor da pele, rolou a apresentação do vídeo “Mulheres de Minha Terra” de Sônia Bischain, fortalecendo ainda mais as reflexões feitas durante todo ano no nosso terreiro sobre as questões relativas especialmente as nossas irmãs, ainda hoje descriminadas.
Agradecemos a tod@s que somaram com textos, tambores, atenção e também com críticas, mas agradecemos em especial aos nossos irmãos do Sarau Elo da Corrente que em um momento em que nosso sarau estava em alto grau de nervosismo, interferiram cantando para sentar nossas força vitais, e equilibrar novamente os trabalhos, obrigado amigos. Axé
“E que os justos avancem, ainda que sejam imperfeitos e estejam feridos...”
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