Na semana passada, estive (Vagner Souza) na FLIP – Feira Literária Internacional de Paraty, na parceria dos amigos e amigas Michel Yakini, Raquel Almeida, Rodrigo Ciríaco e Ingrid, respirando um pouco do ar literário daquele momento e observando as contradições de tal evento. Foi a primeira vez que estive nesse evento e posso afirmar sem sombra de dúvidas que a experiência foi importante e enriquecedora. Logo de inicio podemos notar que ao mesmo tempo existem duas “FLIPs”, uma oficial com preços nada populares, tanto para se ver uma palestra quanto para adquirir um livro, e outra é a que acontece nas ruas de Paraty ao redor do evento oficial, promovida pelos “artistas independentes” gratuita ou então a preços populares, quando se trata de venda de livros. Logo que chegamos fomos para as ruas traficar conhecimento e comungar informação com os outros escritores que estavam pelas ruas, e por lá, encontramos com o povo do “Poesia Maloqueirista” que já a alguns anos freqüentam esse encontro, e pelas ruas fizemos saraus, vendemos, demos e trocamos livros, no meu caso, mais dei e troquei do que vendi, pois sou um péssimo vendedor, e tudo correu na tranqüilidade, tirando que alguns fiscais da prefeitura queriam tomar nossos livros, pois disseram que não poderíamos vender livros nas ruas de Paraty durante a FLIP, vai entender, mas rapidinho resolvemos isso, mesma sorte não tiveram um grupo de índios da Bahia que estavam expondo seus materiais e que foram roubados pelos fiscais da prefeitura, mas depois também conseguiram resolver o problema e pegarem seus materiais de volta. Por lá também estavam rolando alguns saraus promovidos pelo povo de lá, mas com todo respeito, por lá nada que fosse relacionado com sarau, não tem a energia dos nossos saraus pelas quebradas, mas valeu por conhecer outras formas de se fazer sarau e ver que gosto muito dos nossos jeitos. Também encontramos com o escritor Ferréz e podemos trocar umas idéias em um encontro que rolou no “Clube do Autor”. No geral foi tudo tranqüilo, conseguimos mandar nossas publicações para um povo da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, EUA, Rio Grande do Sul sendo por meio da venda, troca ou doação, porém alguns amigos já me perguntaram o que fomos fazer lá, e acho que a melhor resposta é essa, fomos divulgar nosso trabalho para o povo que mora por lá, pois 30% da população daquela cidade ainda é analfabeta e outros vários não tem acesso a livros, e em relação a esse problema com certeza a FLIP não vai fazer nada, então é aí que a agente entra. Axé pra nóis e o bonde não para.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
FLIP 2010
Saudações.
Na semana passada, estive (Vagner Souza) na FLIP – Feira Literária Internacional de Paraty, na parceria dos amigos e amigas Michel Yakini, Raquel Almeida, Rodrigo Ciríaco e Ingrid, respirando um pouco do ar literário daquele momento e observando as contradições de tal evento. Foi a primeira vez que estive nesse evento e posso afirmar sem sombra de dúvidas que a experiência foi importante e enriquecedora. Logo de inicio podemos notar que ao mesmo tempo existem duas “FLIPs”, uma oficial com preços nada populares, tanto para se ver uma palestra quanto para adquirir um livro, e outra é a que acontece nas ruas de Paraty ao redor do evento oficial, promovida pelos “artistas independentes” gratuita ou então a preços populares, quando se trata de venda de livros. Logo que chegamos fomos para as ruas traficar conhecimento e comungar informação com os outros escritores que estavam pelas ruas, e por lá, encontramos com o povo do “Poesia Maloqueirista” que já a alguns anos freqüentam esse encontro, e pelas ruas fizemos saraus, vendemos, demos e trocamos livros, no meu caso, mais dei e troquei do que vendi, pois sou um péssimo vendedor, e tudo correu na tranqüilidade, tirando que alguns fiscais da prefeitura queriam tomar nossos livros, pois disseram que não poderíamos vender livros nas ruas de Paraty durante a FLIP, vai entender, mas rapidinho resolvemos isso, mesma sorte não tiveram um grupo de índios da Bahia que estavam expondo seus materiais e que foram roubados pelos fiscais da prefeitura, mas depois também conseguiram resolver o problema e pegarem seus materiais de volta. Por lá também estavam rolando alguns saraus promovidos pelo povo de lá, mas com todo respeito, por lá nada que fosse relacionado com sarau, não tem a energia dos nossos saraus pelas quebradas, mas valeu por conhecer outras formas de se fazer sarau e ver que gosto muito dos nossos jeitos. Também encontramos com o escritor Ferréz e podemos trocar umas idéias em um encontro que rolou no “Clube do Autor”. No geral foi tudo tranqüilo, conseguimos mandar nossas publicações para um povo da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, EUA, Rio Grande do Sul sendo por meio da venda, troca ou doação, porém alguns amigos já me perguntaram o que fomos fazer lá, e acho que a melhor resposta é essa, fomos divulgar nosso trabalho para o povo que mora por lá, pois 30% da população daquela cidade ainda é analfabeta e outros vários não tem acesso a livros, e em relação a esse problema com certeza a FLIP não vai fazer nada, então é aí que a agente entra. Axé pra nóis e o bonde não para.
Na semana passada, estive (Vagner Souza) na FLIP – Feira Literária Internacional de Paraty, na parceria dos amigos e amigas Michel Yakini, Raquel Almeida, Rodrigo Ciríaco e Ingrid, respirando um pouco do ar literário daquele momento e observando as contradições de tal evento. Foi a primeira vez que estive nesse evento e posso afirmar sem sombra de dúvidas que a experiência foi importante e enriquecedora. Logo de inicio podemos notar que ao mesmo tempo existem duas “FLIPs”, uma oficial com preços nada populares, tanto para se ver uma palestra quanto para adquirir um livro, e outra é a que acontece nas ruas de Paraty ao redor do evento oficial, promovida pelos “artistas independentes” gratuita ou então a preços populares, quando se trata de venda de livros. Logo que chegamos fomos para as ruas traficar conhecimento e comungar informação com os outros escritores que estavam pelas ruas, e por lá, encontramos com o povo do “Poesia Maloqueirista” que já a alguns anos freqüentam esse encontro, e pelas ruas fizemos saraus, vendemos, demos e trocamos livros, no meu caso, mais dei e troquei do que vendi, pois sou um péssimo vendedor, e tudo correu na tranqüilidade, tirando que alguns fiscais da prefeitura queriam tomar nossos livros, pois disseram que não poderíamos vender livros nas ruas de Paraty durante a FLIP, vai entender, mas rapidinho resolvemos isso, mesma sorte não tiveram um grupo de índios da Bahia que estavam expondo seus materiais e que foram roubados pelos fiscais da prefeitura, mas depois também conseguiram resolver o problema e pegarem seus materiais de volta. Por lá também estavam rolando alguns saraus promovidos pelo povo de lá, mas com todo respeito, por lá nada que fosse relacionado com sarau, não tem a energia dos nossos saraus pelas quebradas, mas valeu por conhecer outras formas de se fazer sarau e ver que gosto muito dos nossos jeitos. Também encontramos com o escritor Ferréz e podemos trocar umas idéias em um encontro que rolou no “Clube do Autor”. No geral foi tudo tranqüilo, conseguimos mandar nossas publicações para um povo da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, EUA, Rio Grande do Sul sendo por meio da venda, troca ou doação, porém alguns amigos já me perguntaram o que fomos fazer lá, e acho que a melhor resposta é essa, fomos divulgar nosso trabalho para o povo que mora por lá, pois 30% da população daquela cidade ainda é analfabeta e outros vários não tem acesso a livros, e em relação a esse problema com certeza a FLIP não vai fazer nada, então é aí que a agente entra. Axé pra nóis e o bonde não para.
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