quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

PERIFERIA

Periferia Pedra! Morro! Favela! Laje! Gente! Sonho! Mágica! Em cada beco um sobrevivente Nas ruas somos suburbanos. Marginais! No córrego as doenças Em cima constroem casas No alto do morro uma cruz Ao lado a fé dos crentes No chão um quase asfalto Em cima crianças brincam O sol ilumina uma pequena parte Na outra só há uma noite fria E no meio de tudo isso Vejo um menino que sorri! Vendo a sua pipa subir O vento na rabiola passa por todos os lugares que ele um dia espera ir Vendo tudo isso eu penso. Não há poesia mais pura e sincera do que aquela que vem da favela! Samanta Biotti

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