quinta-feira, 22 de janeiro de 2009


Casa cheia para começar 2009

Depois de vinte e sete angustiantes dias sem sarau retomamos os trabalhos no dia 17 de janeiro de 2009. No intervalo entre o último sarau de 2008 e o primeiro de 2009 muita conversa rolou e as idéias pipocavam enquanto relembrávamos tudo que aconteceu nos seis meses de Sarau Poesia na Brasa. Não foi só um balanço das atividades, foi uma verdadeira apreciação, uma contemplação do que nossas mentes conseguiam lembrar. As lembranças estão bem guardadas – os arquivos também – e agora é preciso continuar essa caminhada que cada vez mais conta com a presença dos moradores da Vila Brasilândia e região, além dos fortalecedores que vêm de todas as periferias da injusta cidade de São Paulo.
O ano de 2009 não traz por regra algo novo, tudo o que já aconteceu e ainda acontecerá, em grande maioria, será continuação daquilo que já vem acontecendo há pouco ou há muito tempo. Uma coisa é certa: 2009 acabou com 2008! Mas este, por vingança, fará repetir cada dia de seu calendário para que cada ano “novo” que chegue seja forçado a lembrar que não poderia existir sem que outro o formasse, preparasse e anunciasse. Esta lição 2008 aprendeu com 2007, que aprendeu com 2006, que aprendeu com 2005... e assim formou-se a história de tudo o que vemos hoje. É preciso que 2009 aprenda essa lição também, pois se quiser que algo seu fique para os próximos anos, terá de aceitar que ele próprio não surgiu por si só.
Em 2009 o Sarau Poesia na Brasa pretende trabalhar novos projetos, herdeiros de pensamentos passados, para intervir em nosso presente. Preferimos anunciar isso aos poucos, conforme as condições de desenvolvimento destes projetos se consolidarem, mas é certo que as coisas acontecerão.
O primeiro Sarau Poesia na Brasa de 2009 foi muito bom! Um dia de fortes emoções. Ali batemos o tambor pra chamar a galera e todos vieram muito inspirados. Percebemos muitas caras novas que desde o primeiro momento foram muito bem vindos, recebidos a base de poesia, música, teatro e amizade. Cerca de noventa pessoas passaram pelo modesto e fortalecido bar do Cardoso, transformando-o em uma verdadeira casa de grandes amigos, quilombo cultural da nossa quebrada. Foram duas horas de muita arte periférica, elaborada por arteiros e artistas que insistem em se submeter apenas à autonomia. Ali só fez feio quem não apareceu. Tudo o que vimos, ouvimos e sentimos foi da mais alta qualidade, pois saiu do coração de cada um ali presente.
Vejam as fotos e deixem que elas digam algo também. E se ficar alguma dúvida é só chegar no dia 31 de janeiro às 20:30 na Rua Parapuã 1692. Mas cuidado: não garantimos respostas, apenas companhia para as suas dúvidas e a oportunidade de começar a respondê-las coletivamente.

Coletivo Cultural Poesia na Brasa



Tambor,

a elite treme!!!


Soraia

Noeli

Douglas


Babão

Pra quem tava passando na rua... Poesia na Brasa!!


Skoll


Presente e Futuro


Diego

Manos do improviso




A galera

Monair

Peixão, o artista do panfleto

Spartacus, trazendo sua arte

Leco


Samanta

Douglas

Bruno Pastore

Fernando, Samanta e Sidnei


Akins





Sidnei e Danilo mandando um blues


Taís

Raphão

Raquel, da casa.


Michel, da casa.


Vagner

Luciane

Alessandra

Carol

Clébio

Juracir

Sonia




O grupo ainda não tem nome, mas tem idéia e um som muito louco.

Todo mundo junto pra fechar o sábado na coletividade

A força da galera

Um comentário:

FUZZIL disse...

Salve galera!!
estou na Sintonia,
um forte abraço
de Fuzzil.