MAIS MUNIÇÃO PARA AS IDÉIAS E PARA A AÇÃO

Pedimos licença aos donos do asfalto para passar com a nossa

"Literatura Andante"

Salve.
Na última sexta rolou sarau nas bibliotecas Brito Broca e Afonso Schmidt.
Para saber mais detalhes de como foi é só dar uma curiada nos blogs:
literaturandante.blogspot.com
elo-da-corrente.blogspot.com

Valeu!

"Literatura Periférica-Veia e Ventania nas Bibliotecas de SP"

“Axé, Axé, Axé em Dobro”.

Às 19h00 do dia 27, próxima sexta, os tambores em sintonia, vão chamar os poetas de Pirituba, Brasilândia e outras quebradas, para “dois” saraus que vão acontecer ao mesmo tempo, um na Biblioteca Brito Broca em Pirituba, onde @s paceir@s do Sarau Elo da Corrente irão tocar os trabalhos e outro na Brasilândia no saguão da Biblioteca Afonso Schmidt, onde nós do Coletivo Cultural Poesia na Brasa vamos estar na linha de frente dos trabalhos. Esses saraus, entre outras ações, fazem parte do projeto "Literatura Periférica-Veia e Ventania nas Bibliotecas de SP", projeto em parceria entre o Sistema Municipal de Bibliotecas e alguns grupos da chamada “literatura Periférica”. Bora ocupar as bibliotecas.

Biblioteca Brito Broca
Av. Mutinga, 1425
Pirituba

Biblioteca Afonso Schmidt
Avenida Elísio Teixeira Leite, 1470
Cruz das Almas

Parabéns Sinfonia de Cães e Todos @S Demais Envolvid@s

A Cultura em Luta Pela PAZ | Documentário e Livro

O Documentário de 1 hora mostra uma parte da história do espaço CICAS e alguns dos grupos e indivíduos que contribuíram para fortalecer a resistência cultural neste e em diversos outros locais que por sinal também sofrem ações de repressão por parte do poder público em diferentes momentos de suas existências. O Livro que acompanha o longa traz depoimentos e fotos de diversos colaboradores.

A estréia é dia 27 de maio de 2011 às 19h no Anfiteatro do Centro Cultural da Juventude. Após a exibição, o som fica a cargo das bandas Z13 e Popstars Acid Killers.

CCJ:
Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641 - Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo/SP

Direção e Roteiro: Roger Duran | Câmeras: Fabricio Cabral Trindade, Clayton João, Lucas Barbosa Villar, Luis Carlos Sendro Junior, Roger Duran | Fotografia: Carol Doro, Fabricio Trindade, Pedro Prachia, Rafael Silva | Edição de Áudio e Trilha Sonôra: Renato Gimenez | Edição de Vídeo: Fabricio Cabral Trindade e Roger Duran | Criação Gráfica: Gabriela Duarte Tonini e Carol Doro | Comunicação e Redação: Pedro Prachia, Vagner Souza e Luis Carlos Sendro Junior | Produção: Clayton João | Assistência de Produção: Angelica Maria Cunha do Prado

Realização: Sinfonia de Cães, CICAS - Centro Independente de Cultura Alternativa e Social, Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso e Secretaria de Cultura de São Paulo.

Uma perda irreparável.

Foto: Fernando Rabelo

Faleceu na manhã desta terça-feira, no Rio de Janeiro, o ativista do movimento negro Abdias do Nascimento, 97. Ex-deputado, secretário estadual e senador, Abdias foi também pintor, escritor, poeta e ator.

Sua defesa dos direitos humanos dos afrodescendentes lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz em 2010.

Foi dele a sugestão de instituir, em São Paulo, o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro desde 2006.

Abdias nasceu em 14 de março de 1914 na cidade de Franca, localizada no interior de São Paulo, a 400 km da capital. Filho de uma doceira e de um sapateiro, viveu a maior parte da vida no Rio de Janeiro, onde se formou em economia.

Começou a militar na década de 30, quando ingressou na Frente Negra Brasileira. Em uma viagem pela América do Sul com um grupo de poetas, assistiu a um espetáculo onde um ator branco pintava o rosto para interpretar um negro.

O episódio marcou Abdias e o levou a fundar o Teatro Experimental do Negro, após ter cumprido pena na penitenciária do Carandiru, preso pelo governo de Getúlio Vargas por resistir a agressões racistas.

O Teatro Experimental do Negro formou a primeira geração de atores e atrizes afrodescendentes do Brasil, e também contribuiu para a criação da literurgia dramática afro-brasileira.

Abdias se encontrava nos Estados Unidos quando o regime militar promulgou o Ato Institucional nº 5 e, por causa de diversos inquéritos policiais dos quais era alvo, foi impedido de retornar ao Brasil. Seu exílio durou 12 anos.

Além do Teatro Experimental do Negro, o legado de Abdias inclui também o Ipeafro, fundado por ele em 1981, o jornal "Quilombo", criado em 1968 e mais de 20 livros publicados durante várias décadas.

Além da indicação ao Prêmio Nobel da paz, Abdias recebeu honrarias dos Estados Unidos, Nigéria, México, Unesco e ONU. No Brasil, recebeu, em 2006, a Ordem do Rio Branco, no grau de Comendador - a honraria mais alta outorgada pelo Governo brasileiro.

Porém, sua luta e legado nos ficam como uma caminhada pulsante na ação de todo ser humano que combate a discriminação racial. Não há como situar os debates e conquistas do povo negro hoje, sem conectar com Palmares há 400 anos atrás, não há como pensar Palmares separado do TEN, e não há como desconectar o TEN de tantas outras iniciativas, na história e no presente, que mantém nossa chama acesa pelos quilombos e mocambos modernos.

Tá valendo Abdias!


Fonte: elo-da-corrente.blogspot.com

Deixai que os fatos sejam fatos naturalmente sem que sejam forjados para acontecer.
Deixai que os olhos vejam os pequenos detalhes lentamente.

Dia 21 de maio, numa noite fria na cidade de São Paulo, os corações e mentes foram aquecidos em mais uma edição do Sarau Poesia na Brasa, que dessa vez contou com a presença do parceiro Emersom Alcalde, fazendo o lançamento de seu primeiro livro “(A) Massa”.

O nosso encontro foi daqueles bem intimistas, poucas pessoas, mas muita conversa sobre os acontecimentos das últimas semanas e novamente foi instalada nossa “Assembleia Brasilândiana”.

Emerson semeou seu trabalho na nossa quebrada e a satisfação foi toda nossa, pois toda vez que um favela lança um livro pra nóis também é vitória, parabéns malandro.

Segue algumas imagens.

Fotos: Diego Arias

“RapRockAndRollPsicodeliaHardcoreRagga.”

O Projeto Espremedor foi contemplado pelo programa VAI, Programa de Valorização a Iniciativas Culturais, Nesta 8ª edição do Programa, foram inscritos 797 projetos, sendo 735 de pessoas físicas e 60 de pessoas jurídicas. Onde vamos realizar cinco eventos e trabalhar em um material de registro de nossa trajetória que começo em 2008. Então este mês já começa nosso trabalho e mês que vem já tem o primeiro evento deste projeto, com o tema Rap.

JAM BAQUE

(A) MASSA NO SARAU POESIA NA BRASA

Saudações.
No próximo Sarau Poesia na Brasa, vamos receber o parceiro Emerson Alcalde, para o lançamento de seu livro "(A) Massa.

Sarau Poesia na Brasa
Rua Professor Viveiros Raposo, 534
Dia 21/05 sábado
às 20h00

RELEASE (A) Massa

Escrevo para poder falar em voz alta, com o público, não sei como funcionará só com a leitura. Estou curioso. O livro consiste em poesias e dramaturgias, dividido em duas partes, porém elas se misturam nesta obra, e na minha vida. Peguei tudo que tinha e misturei nessa massa. São palavras para serem ditas, não escrevi num caderno para guardar como uma coisa íntima. Fiz na pressão da batalhas, para declamar nos bares, para serem encenadas nas ruas, em associações de bairro, em parques e até mesmo porque não, em Teatros.

EMERSON ALCALDE

Nascido no bairro do Cangaíba, zona leste de São Paulo, passou sua infância em Itaquaquecetuba. Filho de pai nortista e mãe descendente de espanhóis. Tem 28 anos e é formado no curso superior de Teatro pela Universidade Anhembi Morumbi (bolsista integral). Fez parte do Núcleo de Dramaturgia da ELT em Santo André. Fez teatro amador com o Grupo Cervantes e oficinas culturais de canto, dança, circo.Atuou em 17 espetáculos. Premiado com a peça Pixologia no Festival Nacional de Monólogos de Mogi das Cruzes. É membro-fundador da Cia. Extremos Atos da Cooperativa Paulista de Teatro. Ministrou oficinas de teatro em escolas e ONGs na periferia. Integrou o grupo de rap Legião D’MC’s na década de 90. Organiza o Evento Cenas da Rua. Percorre os saraus da periferia declamando seus poemas. Unindo palavra e performance. Atualmente é aluno do curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro. Vencedor da final do ZAP – Slam (Batalha de Poesia) em 2010 na Bienal de Artes - SP.

Lançamento do livro: "Enquanto o tambor não chama" (Sergio Ballouk)

http://sergioballouk.blogspot.com/

NOSSO PALCO É A RUA

No nosso manifesto esta escrito: “invadimos as bibliotecas, as universidades, todos os espaços que conseguimos, arrumar munição (informação)”, e assim esta sendo feito. Nós do Coletivo Poesia na Brasa, assim como vários outros coletivo literários da cidade, estamos “ocupando” as bibliotecas públicas das nossas quebradas, experimentando e exercitando novas relações com a arte literária . Na região da Brasilândia o trampo esta sendo feito na biblioteca Afonso Schmidt, numa parceria entre Coletivo Cultural Poesia na Brasa, Coletivo Elo da Corrente, Coordenação Municipal de Biblioteca e Biblioteca Afonso Schmidt, com o projeto “Literatura Andante”.

“Literatura Andante” é uma trupe litero-musical, que sai pelas ruas e casas das quebradas, espalhando seus versos, cantos e livros, como forma de convite aos moradores para saírem da mesmice do cotidiano e disponibilizar raros minutos do seu tempo para ouvir poesia no portão de casa e quem sabe algum dia ir até a biblioteca para experimentar um pouco mais dessas sensações.

No mês de maio fizemos algumas intervenções pelas ruas no entorno da Biblioteca Afonso Schmidt e agora convidamos tod@s para um sarau dentro da biblioteca, no próximo sábado, dia 14 de maio, às 14h00.

Nossas intervenções fazem parte do projeto, “Literatura Periférica - Veia e Ventania”, construído em parceria entre alguns coletivos literários da cidade e a Coordenação Municipal de Bibliotecas. Progresso pra nóis, mas bora caminhar pois ainda temos muitos outros lugares para serem ocupados e (re)significados.

Sarau Poesia na Brasa na Biblioteca Afonso Schmidt
Avenida Elísio Teixeira Leite, 1470
Sábado 14 de maio
às 14h00

Algumas imagens do projeto no blog:
literaturandante.blogspot.com

SARAU POESIA NA BRASA E BRASILÂNDIA, NA GAROA OU NA TEMPESTADE, TAMU JUNTO

Saudações.
A noite tava boa, clima agradável, boa música na radiola, cerveja gelada, bate papo sobre literatura, mais um documentário sendo gravado na Vila Brasilândia, e não era sobre tráfico de drogas ou algum outro tipo de “crime”, mas sim sobre literatura e na nossa casa, Bar do Carlita. Os amigos foram chegando, armados de sorriso no rosto, fortificando cada vez mais o axé do lugar e estávamos precisando, sarau passado foi complicado, mas sempre depois da tempestade vem a calmaria, para que outra tempestade possa chegar, com a gente não é diferente, que assim seja.

Nossos parceiros Walner Danziger e Daina, vindos diretamente do Jabaquara, também já estavam presentes, e o Walner não tava armado só de sorriso, o malandro tava com uma bolsa cheia de armamento pesado, pois naquela noite ele iria “descarregar” sem piedade seus três livros na nossa casa, só rajada pesada.

E os tambores tocaram, tocaram chamando os poetas de várias quebradas, e o povo chegou pra somar numa das noites mais lindas com muita literatura e muito amor na nossa querida Brasilândia. Quem iniciou nossa roda literária, foi o Walner, seguindo a tradição da casa, quem tá lançando livro inicia a conversa e o parceiro já começou a conversa com alto nível literário, dando o tom de como seria a noite e daí pra frente o bom clima foi mantido.

Esse ano lançaremos nossa terceira antologia, porém dessa vez não contamos com nenhum tipo de financiamento, seja público ou privado, o que não quer dizer que não iremos fazer o lançamento, ainda mais depois do último sarau, quando várias pessoas se dispuseram a correr junto para conseguirmos a quantia de grana necessária para o livro. As contribuições foram várias, seja chegando com grana ou com ideias para conseguirmos a quantia. Bem louco ver a comunidade, Sarau Poesia na Brasa, abraçando os projetos e se responsabilizando por eles, só progresso.

Agradecemos as pessoas e grupos que contribuem com o Sarau Poesia na Brasa e que fazem cada dia mais, ele se tornar um movimento a serviço da comunidade. Axé.
“...e que os justos avancem, ainda que sejam imperfeitos e estejam feridos...”

Ponto de Memória Museu da Brasilândia

Saudações.

Sábado dia 07 de maio rolou uma exposição no Colégio Salete, cujo “tema” central foi a Brasilândia e região. Exposição organizada por Sonia Bischain e pelo grupo de trabalho do “ Ponto de Memória Museu da Brasilândia” e durante o dia rolou algumas intervenções na exposição e uma delas foi a do Coletivo Cultural Poesia na Brasa em parceria com as irmãs do Coletivo Cultural Esperança Garcia. Segue algumas fotos:

Segue algumas fotos:

Axé

ALGUNS LEVANTES NESSA SEMANA

LANÇAMENTO DE WALNER DANZIGER NO SARAU POESIA NA BRASA

Dia 07 de maio, na periferia de São Paulo, lado norte, vai rolar mais uma edição do Sarau Poesia na Brasa. Todas as noites de sarau são especiais, porém umas são mais especiais que outras, principalmente as noites de lançamento de livro e a próxima edição do nosso sarau será uma dessas com a presença do parceiro Walner Danziger, fazendo o lançamento de seus livros. tod@s são bem chegados é só saber chegar, até sábado. Axé

Sobre o autor convidado:

Walner Danziger é escritor, dramaturgo e diretor de teatro. Fundador e diretor artístico do Grupo de Arte Pixaim é autor dos livros: “Entre a Fome e a Fúria” (contos, crônicas e poemas) e “Giletenamãodomacaco” (contos e outras narrativas). Escreve diariamente no blog nasubidadomorro.wordpress.com

Sarau Poesia na Brasa

Rua Professor Viveiros Raposo, 534

20h00

“TAMU AÍ MANDANDO BRASA...”

Dia 24 de abril, domingo de páscoa, e lá estávamos fazendo mais um sarau “pelas quebradas do mundaréu”. Dessa vez a intervenção aconteceu na silenciosa “Biblioteca de São Paulo”. Convite feito pela parceira Bianca, para fazer um sarau para os freqüentadores da biblioteca, porém domingão de páscoa, aquele friozinho, poucas pessoas estavam muito interessadas em participar de sarau. Mesmo assim a biblioteca contava com um público razoável, que não estava lá para participar de sarau nenhum, afinal haviam outras possibilidades para ocupação em um domingo na biblioteca, como ficar na internet vendo/fazendo qualquer coisa, ou exercitando o tradicional ler um livro. Mas como estávamos lá e não gostamos de perder viagem “conquistamos” o nosso público, batendo e cantando tambor dentro da biblioteca e recitando nossos versos a plenos pulmões, o que agradou alguns, por dar uma mudada na aparente calmaria do lugar, mas também irritou alguns presentes que estavam terminando de ver seus filmes e vídeos nos “yuotubes” da vida. Agradecemos a Bianca pelo convite e esperamos poder trançar novas conversas e ações. Axé.

Fotos: Cristina Nolli

III ABOLINDO A ESCRA-VISÃO NO BRASIL- SARAU ELO DA CORRENTE MAIO 2011

Dia 05/05
Mulheres Negras: resistências, lutas e conquistas
Facilitadora: Juliana Queiroz dos Santos (Educadora social, produtora cultural e ativista negra-feminista)
Intervenção: Sirlene de Jesus (dança) e Coletivo Esperança Garcia
Degustação: Caldinho de Feijão

Dia 12/05
Instrumentos que falam: Gingas e acordes da história
Facilitador: Mestre Pedro Miguel (capoeirista e arte-educador)
Degustação: Caldo de Mocotó

Dia 19/05
Há uma ventania soprando em nossas páginas
Facilitadora: Miriam Alves (escritora e professora de cultura e literatura afro-brasileira)
Degustação: Vaca Atolada

Nesse mês a roda de poesia não acontecerá no bar, para dar prioridade aos convidados
Mas teremos os saraus na BiBlioteca Brito Broca dias 06 e 27/05, já agendados anteriormente
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